No sucesso internacional duma marca de renome muitos são os factores que contam. Desde a implementação de estratégias de marketing adequadas, passando pela aposta em materiais de qualidade e no investimento nas mais modernas tecnologias de fabrico.
Mas comprova-se que existe uma outra nuance que contribui indubitavelmente para o êxito comercial: a irreverência, o carisma e o pioneirismo. Tudo o que define Jean Paul Gaultier, conhecido no meio como o “enfant terrible” da Moda.
Subversivos, transgressor, irreverente, são alguns dos muitos adjectivos empregues pelos críticos de moda e companheiros estilistas para o descrever.
O apogeu deste criador surge indubitavelmente com a sua estreia no mundo da Alta-costura apesar de muito do seu trabalho anterior se ter focado em linhas de urban e streetwear, contemporâneas duma geração com um estilo próprio e individualista.
Jean Paul Gaultier foi sobretudo um autodidacta que soube tirar partido de todo o seu potencial, arriscando. Com apenas 18 anos, (precisamente no dia do seu aniversário) recebe uma resposta da Maison Pierre Cardin, com um prestigiado convite para iniciar a sua colaboração profissional com este gigante da Moda.
Tudo isto surge como resultado a uma série de contactos que o estilista havia feito, enviando esperançosamente os desenhos das suas criações para todos os ateliers dos principais estilistas. Esta confiança em si próprio e determinação, juntamente com a genialidade da sua irreverência e talento era tudo quanto bastava para atrair outros grandes nomes á espera de aposta em novas revelações.
Desta forma nos anos seguintes Jean Paul é convidado para trabalhar com Jackes Esterel, Jean Patou até que em 1976, em parceria com Francis Menuge realiza o lançamento da sua primeira coleção e inaugura a sua própria casa de moda.
Por esta altura percebe-se que as suas criações se identificam muito mais com o movimento punk de Londres, do que propriamente com o luxo e a sofisticação parisiense da Alta- costura.
Dois marcos importantes acrescentam o sucesso derradeiro da marca: a criação futurista que eternizou o famoso soutien de cones utilizado pela cantora pop Madonna na sua Tour e a readopção do Kilt- a famosa sair escocesa para homem, reinventando e redefinindo um estilo ousado. Com a aposta no têxtil ganha, ingressa no mundo da Perfumaria e Cosmética, área em que também se consagrou. Em 1993 é lançado o seu primeiro perfume feminino, “Classique” e dois anos depois surge “Male”– a fragrância para homem que rapidamente se torna um enorme sucesso de vendas.
Ainda nas suas criações de moda, surge em 88 a coleção Júnior Gaultier, direcionada para um target diferente, um público mais jovem e igualmente irreverente, imagem do estilo e da auto-afirmação. No ano de 2002, inaugura aquela que seria a sua primeira loja em Nova York, tornando-se numa das mais procuradas por todos os clientes que gradualmente se começavam cada vez mais a identificar com o conceito e oferta da marca.
Finalmente, Júnior Gaultier e Gaultier bebé, a primeira relançada em 2009 e a segunda um lançamento de estreia em 2011, conquistam o mercado do vestuário de criança impondo a sua presença com peças enternecedoras, desde macacões de tricô, camisas de marinheiro e uma diversidade de outras peças que promete renovar o bom gosto no segmento do têxtil infantil.
A passagem de Jean Paul na tela cinematográfica não deixou indiferente a crítica. Consagrando-se com a criação do guarda-roupa, para a película de grande sucesso de Luc Besson- o 5ºelemento, Gaultier afirma-se cada vez mais como um dos grandes nomes da Moda.
A entrada no mundo da alta-costura em 1997, ao lado do igualmente genial Thierry Mugler é o ponto alto da sua carreira, e torna-se palco para explorar formas, cores e texturas de forma pioneira e ousada contribuindo para uma total reinvenção dos padrões da Alta- Costura.
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JPG Dress GM 159 é um dos modelos de luxo disponíveis. Elegante, sóbrio e simultaneamente simples, adequa-se a um momento festivo em que se pretenda um visual mais cuidado mas discreto e cheio de sofisticação.
O estilo executivo da mulher moderna não foi esquecido. O mundo do trabalho nas empresas é altamente exigente no que diz respeito a uma apresentação irrepreensível.
A pensar nisso Jean Paul Gaultier surpreende com o modelo Sweet Dress GM 125, que traz rapidamente à memória a imagem de profissionalismo conjugado com um estilo feminino, sóbrio.
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Os casacos de gola subida e duplo tecido /cor conferem um estilo único e inconfundível, conseguido pelo inusitado contraste. O modelo Nerbei em bege e preto em Lã Virgem e Caxemira é um das peças de topo da coleção 2013/ 2014 e mostra como a Alta-costura de Jean Paul Gaultier se adapta definitivamente, a peças mais urbanas apropriadas a usar no dia-a-dia.